No sexto dia, Deus criou o homem a sua própria imagem e semelhança. Agora cabe a nós entender tudo isso: O certo, o errado, o bem e o mal... Em cada um de nós está a capacidade, o que motiva nossos atos, o que guia nossas ações. Então, o que faz alguns escolherem o altruísmo, a necessidade de se dedicar a algo maior, enquanto outros conhecem apenas ao interesse próprio, isolando-se num mundo particular?... Alguns buscam o amor, mesmo que não retribuído, enquanto outros são guiados pelo medo e a traição.


A aqueles que vêem suas escolhas como a prova sombria e obscura da ausência de Deus, enquanto outros seguem o caminho de um destino nobre. Mas no fim, o bem, o mal, o certo ou o errado, o que escolhemos nunca é o que realmente precisamos, pois essa é a maior das piadas cósmicas... O verdadeiro presente, que Deus nos deixou.


Existe o bem e o mal, o certo e o errado, os heróis e vilões. E se formos abençoados com a sabedoria, perceberemos que haverá deslumbres entre as brechas de cada um, por onde a luz irradiará. Esperamos em silêncio por esses momentos, quando tudo faz sentido, quando a insignificante existência ganha foco, e o nosso objetivo se apresenta.

Se tivermos a força de ser honestos, o que encontraremos lá, olhando de volta para nós, será o nosso próprio reflexo, como testemunho da dualidade da vida: Que cada um de nós é tanto capaz da sombra, quanto da luz, do bem e do mal... de ambos, de todos.